As melhores cachaças branquinhas do Brasil
Por: Rodrigo Levino | Fotos: Julia Rodrigues | Revista VIP
Nos próximos dias, não vai faltar oportunidade para receber os amigos, comemorar vitórias, choras derrotas (toc, toc, toc) e apresentar o melhor do Brasil para aquela croata que veio torcer pela seleção e acabou na copa d sua casa. para todas essas ocasiões, nada supera uma boa cachacinha (sobretudo com a croata, é claro). Como definiu o folclorista Luís da Câmara Cascudo em Prelúdio da Cachaça, eis a “bebida do povo, rebelada, insubmissa aos ditames do amável paladar”. Em caipirinhas, gelada, natural, de martelinho, na taça, no gargalo, do jeito que der: a cachaça resume o espírito e a festa do brasileiro. Por isso, a VIP decidiu montar o time mais matador de branquinhas, escolhido por cinco dos técnicos mais gabaritados do ramo. A prova reuniu 27 rótulos representantes das principais regiões produtoras do Brasil (Paraíba, Pernanbuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e foram escrutinadas em uma degustação às cegas, ou seja, nenhum deles sabia qual estava bebendo. cada voto levou em consideração a aparência (lágrimas e turbidez), o cheiro (álcool e acidez) e o sabor (acidez, teor alcoólico e doçura). Cada item recebeu peso 2 na contagem final e foi critério de desempate. Assim, cada cachaça poderia atingir no máximo 10 pontos por jurado. Ou seja, a cachaça de Deus ganharia 50 pontos. lápis e papel na mão: nas páginas a seguir estão as pingas que não podem faltar no seu boteco.
Quem votou
Paulo Leite, cachacier e proprietário do Empório Sagarana (SP)
Gabriela Barreto, pesquisadora e especialista do Mapa da Cachaça (mapadacachaca.com)
Miltom Lima, cachacier e autor do site cachacas.com
Maurício Maia, cachacier e autor do site cachacier.com



